Pensando nas transferências...

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Algumas pessoas me chamam de louca por querer, logo após casar, ir para um lugar bem longe do Rio de Janeiro. "Mas ficar longe da família é ruim!" é o que a maioria diz, mas se eu resolvi me casar com um cara que devia ter diploma de nômade, eu já sabia o que isso implicaria na minha vida. Não fiz escolhas de olhos fechados, mantive (e mantenho) os olhos bem abertos o tempo todo. Ficar longe da família certamente entrará na lista de "contras", mas não posso viver minha vida amparada por meus familiares, como já cantavam Zezé de Camargo e Luciano "...Mas ela sabe que depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar.". Também preciso viver minha vida ao lado de quem escolhi, não vou esquecê-los, pelo contrário, talvez a distância até fortaleça nosso vínculo.
Meus medos em relação a estar em um lugar completamente diferente são bem básicos se comparados aos da minha mãe, por exemplo. Eu nunca fui do tipo que se deixa levar por um problema, pra mim, da mesma forma que um problema aparece ele também tem que ir embora. Não me desespero fácil, calculo muito bem o que pode ser feito. Meu maior medo é de não aprender a andar pelo lugar, essas coisas bestas. Tenho medos pequenos e sonhos enormes.

Até a próxima!


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